(Re)aprendendo a desenhar


Ainda estou aprendendo a desenhar (ou reaprendendo, pois eu era dessas crianças que passam o dia com lápis de cor na mão…), então nada está 100%. Mesmo assim, vou dividir com vocês alguns dos meus preferidos das últimas semanas.

 

Eu vou ao trabalho de trem, mas tem um bom pedaço do caminho que percorro a pé. Uma das ruas pelas quais sempre passo em Novo Hamburgo tem um prédio abandonado, com as paredes pichadas. Num primeiro momento é um local bem feinho, mas também é cheio de flores, principalmente dentes-de-leão. Volta e meia paro por ali para tirar foto de uma flor, um inseto, uma folha refletindo o sol… Daí resolvi retratar esse trecho também em desenho.

 

Esta foi a quadragésima (esse número é uma aproximação) tentativa frustrada de desenhar a Delírio, da série de quadrinho Sandman. A única coisa que deu certo foi o peixe.

 

Gosto dessa sobreposição de tons. E, por algum motivo, ando com imagens de praia na cabeça. Talvez seja o calor, ou talvez seja só a beleza das águas.

 

 

Sou apaixonada por ilustrações de flores, frutas, essas coisas – mas detesto o termo natureza-morta. Segundo a Wikipedia, por algum tempo se usou a expressão natureza imóvel, que é muito mais bonito.

 

Outra imagem de praia, outra vez o barco de papel. O que será que isso quer dizer, repetindo-se na minha mente? Enfim, gostei do resultado, mas acho que ainda tenho de refazer várias vezes até ele ficar bom de verdade.

 

Marido olhou e perguntou o que era, o que me deixou meio desanimada, pois este é o meu desenho preferido dessa seleção de preferidos! O nome é Sonhando com Cusco, e é a minha tentativa de fazer uma versão de uma mulher peruana com roupa típica. Naquele país são comuns ilustrações das chamadas chismosas (fofoqueiras), que retratam as trabalhadoras do campo de uma forma bem conceitual. O nome não é dos mais bacanas, mas o visual é incrível.

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