Sobre histórias de terror e filosofia (clica, tem gif!)


Hoje escrevi um conto de terror.

O que isso tem de mais? Para mim, tem de muito. Eu não sou muito fã de terror, e dizer isso é atenuar a condição. Filmes? Jamais! Livros? Gosto de H. P. Lovecraft e de Poe, e meio que parou por aí. Mas ano passado fui convidada para participar de uma coletânea do gênero. Minha primeira reação foi dizer NOOOOOO WAY! A segunda foi pensar que poderia ser um bom desafio. Fiquei com a segunda. Escrevi, enviei, o conto foi aceito e livro virou sucesso (é o King Edgar Hotel, da Andross!)

E amei a experiência!

Daí hoje escrevi meu segundo conto de terror, para a mesma editora. Foi horrível.

E foi muito lindo!

Então fiquei pensando: a gente nunca se conhece inteiramente, né? Tipo, eu não sabia que tinha isso em mim, até o ano passado. Escrevo contos há anos, alguns (ok, muitos) são bizarros, outros chegam pertinho do assustador, mas nunca tinha sido a coisa de verdade. Eu simplesmente não era disso.

Na filosofia, a importância do autoconhecimento já é apresentada como sabedoria antiga por Platão, e ele viveu uns 400 anos antes de Cristo! A ideia segue atual, milênios depois. A gente sempre tem o que descobrir sobre nós mesmos, desde reconhecer um privilégio, um preconceito, até um medo, uma coragem, uma vontade, uma aptidão. E como estamos sempre mudando, é uma coisa que nunca acaba.

Que coisa boa!

(Para animar o post, fiz um gif muito aterrorizante, como vocês podem ver.)

 

 


Deixe uma resposta